terça-feira, 5 de junho de 2012

5 de junho - Dia do Meio Ambiente



O desenvolvimento tecnológico e industrial da humanidade trouxe consigo um acúmulo cada vez maior de resíduos. Empresas, governos e cidadãos hoje buscam modos de quebrar esse paradigma e de reaproveitar esses materiais, gerando riqueza de onde antes só se enxergava lixo.




                CADA LITRO DE ÁGUA DE REUSO

                EQUIVALE A UM LITRO DE ÁGUA

                POUPADO NOS MANANCIAIS.

                OU  SEJA, SOBRA MAIS ÁGUA

                POTÁVEL PARA BEBER.


      Fonte: Revista Veja  edição 2272 - ano 45 - nº23 
                                         06 de junho de 2012


domingo, 3 de junho de 2012

O que é a Rio+20?






A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.

Nessa conferência, líderes mundiais, milhares de participantes do setor privado, ONGs e outros grupos se reunirão para determinar como é possível reduzir a pobreza, promover a justiça social e a proteção do meio ambiente em um planeta que é cada vez mais habitado.

O objetivo da Conferência é assegurar um comprometimento político renovado com o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso feito até o momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes.

Os dois temas em foco na Conferência serão:
 (a) a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, 
 (b) o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.

A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16  e 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.

Matéria da revista VEJA


tarja-rio+20

Só 26% dos brasileiros têm o hábito de reciclar

Pesquisa do Ibope mostra que é necessário avançar em políticas de conscientização ambiental. Apenas 20% das pessoas reutilizam itens como garrafas, tubos, caixas, envelope e papel

 
Ato de reciclar não foi incorporado aos costumes dos brasileiros

Ato de reciclar não foi incorporado aos costumes dos brasileiros (Lailson Santos)




Às vésperas da Rio+20, uma pesquisa do Ibope que ouviu 10.368 pessoas entre julho de 2011 e fevereiro de 2012 revela que a consciência do brasileiro passa ao largo de ações sustentáveis. Somente 26% dos entrevistados reciclam sempre ou com alguma frequência. O contrassenso, no entanto, fica a cargo dos 86% que concordam com o fato de a reciclagem ser um dever de todos. Outros percentuais enfatizam a pouca disposição às práticas verdes: apenas 20% das pessoas reutilizam itens como garrafas, tubos, caixas, envelope e papel.

No que se refere às compras, 14% dos entrevistados disseram levar suas próprias sacolas ou bolsas. A pesquisa ressalta que as novas leis de distribuição de sacolas plásticas ainda não surtiram o efeito desejado. “Porém o hábito de levar bolsas e sacolas próprias quando se vai às compras já está começando a ser incorporado na rotina dos brasileiros”, destaca o estudo. Em Belo Horizonte, por exemplo, onde a lei vigora desde 2011, 48% da população disseram usar sempre ou frequentemente bolsas para fazer compras. Em São Paulo, no entanto, somente 19% têm esse hábito.

O número é ainda mais expressivo quando se analisa quantos deixam de comprar alguma coisa porque a embalagem é grande, 5%. Somente 1% dos moradores de Brasília e Recife afirmou que não consumiu algum produto por causa do excesso de embalagem. O maior índice foi registrado em São Paulo, onde 7% responderam que não comprariam nessas circunstâncias.

A pesquisa mostra que grande parte dos brasileiros, 71%, disse ter interesse pela natureza. No entanto, quando perguntados diretamente sobre temas ligados ao meio ambiente, pouco se sabe. O assunto aquecimento global ou mudança no clima é pouco conhecido por 32% das pessoas. Outros 27% somente ouviram falar e 6% nem conhecem a expressão. Na outra ponta, 12% responderam conhecer muito bem sobre o tema e 24% afirmaram conhecer.

No caso das questões sobre crédito de carbono, apenas 13% dos brasileiros investigados dizem conhecer ou conhecer muito sobre a temática. Quando a pergunta foi sobre a pegada de carbono, 15% da população disse ter informações a respeito.

O lado positivo da pesquisa ficou com os 70% dos entrevistados que disseram estar dispostos a pagar mais por um produto saudável para o meio ambiente. Outro dado positivo do estudo é a disposição de 61% das pessoas paraz mudar o estilo de vida e beneficiar o meio ambiente. Apenas 8% deixam a torneira aberta enquanto escovam os dentes, 73% mantêm esforços para a redução no consumo de água e 72% se preocupam em economizar gás e eletricidade em casa. Quanto aos equipamentos de TV e computador, 44% dos entrevistados disseram mantê-los em standy by.

sábado, 2 de junho de 2012

Óleo de cozinha usado pode virar sabonete artesanal




Reciclar o óleo é uma alternativa saudável para o planeta






Após preparar as refeições, você joga o óleo de cozinha pelo ralo da pia? Não faça isso. O produto pode entupir as tubulações e contaminar a água.
Há opções mais saudáveis para o resíduo. Você pode criar novos produtos caseiros, como sabonetes artesanais. Confira a receita:


Materiais:
5 litros de óleo de cozinha usado
2 litros de água
200 mililitros de amaciante
1 quilo de soda cáustica em escama


Modo de preparo
Coloque cuidadosamente a soda em escamas no fundo de um balde. Depois, coloque a água fervendo. Mexa até diluir todas as escamas da soda. Adicione o óleo e mexa. Adicione o amaciante e mexa novamente. Jogue a mistura numa fôrma e espere secar. Corte o sabão em barras. Atenção: a soda cáustica pode causar queimaduras na pele. O ideal é usar luvas e utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura.


Se preferir,  junte o óleo e entregue-o para a reutilização e reciclagem. Confira alguns locais que fazem essa coleta:

ABC Paulista - Instituto Triângulo - (0xx11) 4991-1112 - www.triangulo.org.br
Curitiba - Coleta especial de óleo de fritura da Prefeitura Municipal - Tel.: 156 - www.curitiba.pr.gov.br
Florianópolis - Universidade Federal de Santa Catarina e Associação Industrial e Comercial de Florianópolis (Acif) - www.acif.org.br
Porto Alegre - Projeto de reciclagem de óleo de fritura - www.unverde.wordpress.com
Ribeirão Preto - Projeto Cata óleo - (16) 602-3734
Rio de Janeiro - Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais (Prove) - (21) 2598-9240 e Disque-Óleo - (21) 2260-3326/www.disqueoleo.com.br
Salvador – Renove - Reciclagem de Óleos Vegetais - (71) 9979-2504/www.renoveoleo.com.br





 

BIODIGESTORES


 
São 5 mil novas bocas para alimentar a cada mês. E elas nascem vorazes. Com 60 dias de vida, cada porquinho já comeu mais do que o próprio peso em ração. De acordo com o órgão ambiental gaúcho, um único porco polui mais do que cinco seres humanos. Em Santa Rosa, na fronteira com a Argentina, são mais de 200 mil suínos. "Se for jogado direto para a natureza, não há condições de ser assimilado", diz o professor de engenharia Eliseu Kotlinski. Eliminar a sujeira virou questão de honra para o empresário Pedro Carpenedo, mas não foi nada fácil encontrar a solução ideal. Ele construiu sistemas que não funcionaram, contratou especialistas, gastou mais de R$ 200 mil. Por que ele não desistiu? "Eu sou teimoso", brinca. "As coisas fáceis, todo mundo faz. Precisamos fazer as coisas difíceis". Foram anos experimentando até chegar à fórmula ideal: os biodigestores. Os dejetos são depositados em bolhas feitas de lona e lá dentro viram alimento para as bactérias. Os biodigestores têm forma de balão porque estão cheios de gás. É o metano, que, se liberado na atmosfera, prejudica a camada de ozônio. Na propriedade de seu Pedro, ele é conduzido através de uma tubulação e cuidadosamente medido. Só nos últimos cinco meses, mais de 111 mil metros cúbicos de metano viraram energia elétrica. Ele é o combustível para dois geradores, que reduziram em mais de 70% os gastos com eletricidade. "Na conta da granja, representou uma economia de R$ 8 a R$ 9 mil por mês", revela seu Pedro. Usado nos motores, o metano polui menos. "Polui 20 vezes menos. Vai poluir? Sim. Nós não temos mais que procurar uma forma que zere a poluição. O ideal é reduzi-la. Essa forma é benéfica", diz o engenheiro agrônomo Luiz Fernando Rocha. E ainda gera créditos de carbono. O gás que passou pelo reloginho vai virar dinheiro. Seu Pedro assinou o Protocolo de Kioto e vendeu para empresas do Japão tudo o que deixou de lançar na natureza. "Me sinto cumprindo meu dever. Uma das minhas finalidades de sempre era criar condições melhores para meus empregados ao menos e trazer benefícios para comunidade visando 'money'", conta seu Pedro. MAIS INFORMAÇÕES: - Pedro Carpenedo – empresário E-mail: territorio@territorio-sr.com.br - Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) – Regional Santa Rosa (RS) Luis Fernando Rocha – engenheiro agrônomo E-mail: rochaambiental@gmail.com.br - Eliseu Kotlinski – professor da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) – Santa Rosa (RS) E-mail: eliseuk@unijui.edu.br